Parapente, no monte Rorota

Você já deve ter percebido esses mobiles coloridos levitando sobre o Rorota. Mas quem são essas pessoas que, no fim de semana aproveitam a praia suspensos a 300m do chão? Um voo em parapente começa no escritório. Cada piloto tem seus sinais. Se a mangueira do vizinho balança levemente ou se a bananeira da loja da frente se agita, é um sinal favorável... Então é preciso dar um pulo em casa para buscar a asa e mantimentos.  Para chegar ao ponto de decolagem, a gente emprega o caminho das praias. Ao volante, o parapentista presta mais atenção à copa das árvores do que à estrada, pois o caminho é cheio de indícios sobre as condições de voo. Por exemplo, passando em frente à casa de Francis, o presidente do clube de parapente Exo7, nós damos uma olhada na biruta que ele instalou no telhado da casa para obter a informação sobre o vento. Cerca de cem metros mais longe, as bandeiras do clube de vela plantadas na praia da APCAT nos fornecem a orientação do vento. Mas agora, nós já estamos quase chegando. A orientação do vento é o elemento determinante para fazer um bom voo. O ideal é que ele venha perpendicularmente à costa. O princípio é simples, os alísios se chocam contra o Rorota tomando uma trajetória vertical, e criam assim uma zona na qual os parapentes podem subir. O piloto permanece então, bem em frente ao relevo sem se afastar, virando o tempo todo para esquerda e para a direita. Se ele se afasta muito da montanha, as correntes de vento diminuem e o parapente cai. Mas primei......

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