« Elas parecem ter saído da pré-histórica!” Os observadores impressionados de tartarugas marinhas nas praias da Guiana Francesa não imaginam o quanto isso é verdade : as primeiras formas de tartarugas marinhas apareceram no Cretáceo inferior, há mais de 120 milhões de anos (MA). E a anatomia de alguns fósseis encontrados, levam a pensar que essas últimas se assemelhavam a essas encontradas hoje. Não há nisso algo interessante de imaginar, que os ancestrais desses répteis marinhos teriam convivido com os dinossauros? E que contrariamente a esses últimos, algumas espécies sobreviveram à grande crise de extinção que aconteceu há mais de 65 milhões de anos, eliminando do globo terrestre, uma quantidade considerável de organismos vivos? Com a ocorrência das grandes mudanças climáticas e geomorfológicas que afetaram a Terra, as tartarugas marinhas souberam se adaptar e colonizar os espaços marinhos para evoluir até a nossa época onde finalmente, devido as insanidades humanas, elas se encontram ameaçadas de extinção. Superexploração de recursos marinhos, urbanização de sítios de desova, poluição dos oceanos, caça, etc., são fatores que contribuem pouco a pouco para que as populações de tartarugas marinhas diminuam e desapareçam. Existem hoje 7 espécies pertencentes a todas as ordens das Chelonias, que se dividem em duas famílias: os Cheloniidae e as Dermochelyidae. Essa última família só compreende uma única espécie a tartaruga luth (Dermochelys coriacea). Como seu nome científico ......