Petróleo na Guiana Francesa?

Por um longo período, o petróleo* enterrado em profundidade sob o oceano parecia inexplorável, principalmente por duas razões: em primeiro lugar, porque as tecnologias existentes não permitiam as perfurações a 2.000m ou 3.000m abaixo do nível do mar, e em seguida porque era difícil considerar que os depósitos poderiam se tornar rentáveis a longo prazo, com os meios a serem implementados para a extração do ouro negro naquelas condições. O avanço tecnológico, a demanda sempre crescente por hidrocarbonetos e o aumento do preço do barril * fazem com que esses entraves não sejam tão insuperáveis agora. Foi assim que os grandes grupos petrolíferos se lançam no offshore profundo (entre 500m e 1500m abaixo do nível do mar) e ultra profundos (mais de 1.500m). A perfuração offshore mais profunda situava-se à 312m em 1978, e agora ela fica a 2.540m desde 2007. As dificuldades técnicas são evidentemente muitas para explorar um depósito nessas profundidades: as tubulações normalmente utilizadas para o offshore convencional não eram adaptadas e desmoronam com seu próprio peso. A temperatura da água (4 graus a 1.500m) é um obstáculo para a movimentação do petróleo*, que jorra a 80 ou 100 graus, e deve ser mantido o mais quente possível, a fim de evitar os depósitos de parafina ou de hidrato de carbono no interior dos tubos de produção. A Petrobras, a exploradora brasileira de petróleo se lançou na aventura depois da descoberta em 2007 de enormes reservas ao largo da costa do Brasil......

Nos lecteurs ont lu ensuite

Il vous reste 81% de l'article à lire.
La suite est réservée à nos abonnés.
Vous avez déjà un compte ou un abonnement ? Se connecter
Souhaitez-vous lire cet article gratuitement ?
Créer un compte

Vous préferez lire Boukan en illimité ?
Je m'abonne
Logo payement
X
Le téléchargement des PDF des numéros n'est pas inclus dans votre abonnement
Envie de télécharger ce numéro au format digital ?

L'intégralité des articles et les PDF pour 29€ par an
Je m'abonne
Logo payement